quinta-feira, 6 de junho de 2024

Leitura Bíblica do dia 04 de junho

Leitura Bíblica do dia 04 de junho


Provérbios 16:19-20


19 "Melhor é ser humilde de espírito com os mansos do que repartir o despojo com os soberbos."

20 "O que atenta prudentemente para a palavra prosperará; e feliz é aquele que confia no Senhor."

Os versículos 19 e 20 do capítulo 16 de Provérbios oferecem importantes lições sobre humildade, prudência, e confiança em Deus. Vamos analisá-los separadamente:

Versículo 19:

"Melhor é ser humilde de espírito com os mansos do que repartir o despojo com os soberbos."

Este versículo destaca o valor da humildade e da companhia de pessoas mansas e humildes. Ele sugere que é preferível viver modestamente e com humildade, ao lado de pessoas que compartilham dessas virtudes, do que estar em posições de riqueza e poder acompanhados por indivíduos arrogantes e orgulhosos. A mensagem central é que a verdadeira riqueza não está nos bens materiais ou na posição social, mas nas virtudes interiores e nas companhias que escolhemos. Humildade e mansidão são qualidades altamente valorizadas, que trazem paz e satisfação genuína, ao contrário da arrogância que pode levar ao conflito e à insatisfação.

Versículo 20:

"O que atenta prudentemente para a palavra prosperará; e feliz é aquele que confia no Senhor."

Este versículo enfatiza a importância da sabedoria e da fé. "Atentar prudentemente para a palavra" implica em prestar atenção e aplicar os ensinamentos sábios, provavelmente referindo-se às palavras de Deus ou aos princípios de sabedoria. Aqueles que seguem esses ensinamentos com prudência são prometidos prosperidade, não apenas material, mas em um sentido mais amplo de bem-estar e sucesso na vida. Além disso, a confiança em Deus é destacada como uma fonte de felicidade. A fé e a confiança em Deus proporcionam uma base sólida para enfrentar os desafios da vida, trazendo uma sensação de paz e contentamento que transcende as circunstâncias externas.

Em resumo, esses versículos juntos nos ensinam que a humildade, a prudência na busca da sabedoria, e a confiança em Deus são caminhos para uma vida verdadeiramente próspera e feliz. Eles nos convidam a valorizar mais as virtudes interiores e as relações significativas do que os ganhos materiais e as associações baseadas no orgulho.

Gospel Life

terça-feira, 4 de junho de 2024

Leitura Bíblica do dia 03 de junho

Leitura Bíblica do dia 03 de junho


Provérbios 16:18


18. "A soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda." (Provérbios 16:18, Almeida Revista e Atualizada)

Esse versículo adverte sobre os perigos do orgulho e da arrogância, sugerindo que a soberba e a altivez podem levar à ruína e à queda. A mensagem subjacente é que a humildade é uma virtude importante, e que a arrogância pode ter consequências desastrosas.

Interpretação

  1. Soberba e Destruição:

    • A soberba, ou o orgulho excessivo, é frequentemente vista como um precursor da destruição. Quando uma pessoa se torna demasiadamente orgulhosa, tende a subestimar os outros e a ignorar avisos ou conselhos, o que pode levar a decisões erradas e consequências negativas.
  2. Altivez e Queda:

    • A altivez do espírito, ou a arrogância, leva à queda. Isso significa que aqueles que se consideram superiores aos outros, muitas vezes enfrentam a humilhação ou a derrota. A altivez pode cegar a pessoa para suas próprias fraquezas e para as realidades ao seu redor, resultando em falhas.

Aplicações Práticas

  • Humildade: Este versículo incentiva a prática da humildade e o reconhecimento de que todos têm limitações e falhas.
  • Autoconsciência: A autoconsciência e a capacidade de reconhecer e corrigir o orgulho em si mesmo podem prevenir consequências negativas.
  • Valorização dos Outros: Valorizar as opiniões e conselhos dos outros, ao invés de rejeitá-los por orgulho, pode levar a melhores decisões e resultados mais positivos.

Referências

Para mais detalhes, você pode consultar diversas versões da Bíblia ou comentaristas bíblicos que exploram este versículo, como:

  • Bíblia Sagrada (Almeida Revista e Atualizada, Almeida Revista e Corrigida, Nova Versão Internacional)
  • Comentários Bíblicos de autores como Matthew Henry, Charles Spurgeon, e outros.

Essas fontes oferecem uma análise mais profunda do significado e das implicações deste provérbio.

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Leitura Bíblica do dia 02 de junho

Leitura Bíblica do dia 02 de junho


Provérbios 16:16-17


16 "Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E quanto mais excelente, adquirir a prudência do que a prata!"

17 "O alto caminho dos retos é desviar-se do mal; o que guarda o seu caminho preserva a sua alma."

Salmo 120:1-7

1 Na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me ouviu.

2 Senhor, livra a minha alma dos lábios mentirosos e da língua enganadora.

3 Que te será dado, ou que te será acrescentado, língua enganadora?

4 Flechas agudas do poderoso, com brasas vivas de zimbro.

5 Ai de mim, que peregrino em Meseque, e habito nas tendas de Quedar.

6 A minha alma bastante tempo habitou com os que detestam a paz.

7 Pacífico sou, mas quando eu falo já eles procuram a guerra.

Comentário:

O Salmo 120 é um clamor de angústia a Deus, pedindo livramento dos lábios mentirosos e da língua enganadora. O salmista lamenta viver entre pessoas que detestam a paz e buscam a guerra, expressando sua frustração por estar cercado por aqueles que promovem conflito em vez de paz. Ele destaca a sua própria inclinação pacífica, contrastando-a com a belicosidade dos outros. O salmo reflete a dor e o desejo de justiça e paz do salmista.


João 21:1-25

1 Depois disto, manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos junto ao mar de Tiberíades; e manifestou-se assim:

2 Estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galiléia, e os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.

3 Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Disseram-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco; e naquela noite nada apanharam.

4 E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus.

5 Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não.

6 E ele lhes disse: Lançai a rede para o lado direito do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes.

7 Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.

8 E os outros discípulos foram com o barco (porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede cheia de peixes.

9 Logo que desceram para terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima, e pão.

10 Disse-lhes Jesus: Trazei dos peixes que agora apanhastes.

11 Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, sendo tantos, não se rompeu a rede.

12 Disse-lhes Jesus: Vinde, jantai. E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor.

13 Chegou, pois, Jesus, e tomou o pão, e deu-lhes, e semelhantemente o peixe.

14 E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.

15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.

16 Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.

17 Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.

18 Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras.

19 E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me.

20 E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, o qual também tinha se reclinado sobre o seu peito na ceia e dissera: Senhor, quem é que te há de trair?

21 Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será?

22 Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu.

23 Divulgou-se, pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não lhe disse que não morreria; mas: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti?

24 Este é o discípulo que testifica destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.

25 Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez, e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém.

2 Samuel 19:11-43

11 Então mandou o rei Davi dizer aos sacerdotes Zadoque e Abiatar: Falai aos anciãos de Judá, dizendo: Por que sereis vós os últimos em tornar a trazer o rei para sua casa? (Porque as palavras de todo o Israel vieram ao rei, até à sua casa.)

12 Vós sois meus irmãos, vós sois meu osso e minha carne; por que, pois, seríeis os últimos em tornar a trazer o rei?

13 Dizei a Amasa: Não és tu também meu osso e minha carne? Deus me faça assim, e outro tanto, se não fores chefe do exército perante mim para sempre, em lugar de Joabe.

14 Assim moveu o coração de todos os homens de Judá, como se fora o coração de um só homem, e mandaram dizer ao rei: Volta tu, e todos os teus servos.

15 Então o rei voltou, e veio até ao Jordão; e Judá veio a Gilgal, para sair a encontrar-se com o rei, a fim de fazer passar o rei sobre o Jordão.

16 E apressou-se Simei, filho de Gera, benjamita, que era de Baurim, e desceu com os homens de Judá a encontrar-se com o rei Davi.

17 E com ele mil homens de Benjamim, como também Ziba, servo da casa de Saul, e seus quinze filhos e seus vinte servos com ele; e lançaram-se ao Jordão, antes do rei.

18 E, passando a barca para levar a família do rei e para fazer o que parecia bom aos seus olhos, então Simei, filho de Gera, se prostrou diante do rei, passando ele o Jordão.

19 E disse ao rei: Não me impute o meu senhor a minha culpa, e não te lembres do que tão perversamente fez o teu servo no dia em que o rei meu senhor saiu de Jerusalém, não ponha o rei isso no coração.

20 Porque eu, teu servo, deveras confesso que pequei; porém, eis que sou o primeiro que de toda a casa de José desci a encontrar-me com o rei meu senhor.

21 Então respondeu Abisai, filho de Zeruia, e disse: Não morreria, pois, Simei por isto, havendo amaldiçoado ao ungido do Senhor?

22 Porém Davi disse: Que tenho eu convosco, filhos de Zeruia, para que hoje me sejais adversários? Morreria alguém hoje em Israel? Por que não sei eu que hoje sou rei sobre Israel?

23 E disse o rei a Simei: Não morrerás. E o rei lho jurou.

24 Também Mefibosete, filho de Saul, desceu a encontrar-se com o rei; e nem tinha tratado seus pés, nem tinha feito a barba, nem lavado suas vestes desde o dia em que o rei saíra até ao dia em que voltou em paz.

25 E sucedeu que, vindo ele a Jerusalém a encontrar-se com o rei, o rei lhe disse: Por que não foste comigo, Mefibosete?

26 E disse ele: O rei meu senhor, o meu servo me enganou, porque o teu servo dizia: Albardarei um jumento, e montarei nele, e irei com o rei; porque o teu servo é coxo.

27 Demais disto, falsamente acusou o teu servo diante do rei meu senhor; porém o rei meu senhor é como um anjo de Deus; faze, pois, o que parecer bem aos teus olhos.

28 Porque toda a casa de meu pai não era senão de homens dignos de morte diante do rei meu senhor; e, contudo, puseste o teu servo entre os que comem a tua mesa; e que mais direito tenho eu de clamar mais ao rei?

29 E disse-lhe o rei: Por que ainda mais falas de teus negócios? Já disse eu: Tu e Ziba reparti as terras.

30 E disse Mefibosete ao rei: Tome ele também tudo, pois já veio o rei meu senhor em paz à sua casa.

31 Também Barzilai, o gileadita, desceu de Rogelim e passou com o rei o Jordão, para o acompanhar além do Jordão.

32 E era Barzilai mui velho, da idade de oitenta anos; e ele tinha sustentado o rei, quando estava em Maanaim, porque era homem muito grande.

33 E disse o rei a Barzilai: Passa tu comigo, e sustentar-te-ei comigo em Jerusalém.

34 Porém Barzilai disse ao rei: Quantos serão ainda os dias dos anos da minha vida, para que suba com o rei a Jerusalém?

35 Da idade de oitenta anos sou eu hoje; poderei eu discernir entre o bem e o mal? Poderá o teu servo ter gosto no que comer e no que beber? Poderei mais ouvir a voz dos cantores e das cantoras? E por que será o teu servo ainda pesado ao rei meu senhor?

36 Com o rei passará o teu servo ainda um pouco além do Jordão; e por que me pagaria o rei com tal recompensa?

37 Deixa voltar o teu servo, e morrerei na minha cidade, junto ao sepulcro de meu pai e de minha mãe; mas eis aqui o teu servo Quimã, passe ele com o rei meu senhor; e faze-lhe o que bem parecer aos teus olhos.

38 E disse o rei: Passe, pois, comigo Quimã, e eu lhe farei como bem parecer aos teus olhos; e tudo quanto de mim pedires, te farei.

39 Havendo, pois, todo o povo passado o Jordão, e passando também o rei, beijou o rei a Barzilai e o abençoou; e ele voltou para o seu lugar.

40 E dali passou o rei a Gilgal, e Quimã passou com ele; e todo o povo de Judá, como também a metade do povo de Israel, fizeram passar o rei.

41 E eis que todos os homens de Israel vieram ao rei, e disseram ao rei: Por que te furtaram nossos irmãos, os homens de Judá, e fizeram passar o rei e a sua família sobre o Jordão, como também todos os homens de Davi com ele?

42 Então responderam todos os homens de Judá aos homens de Israel: Porque o rei é nosso parente; e por que vos irais vós por isso? Porventura comemos à custa do rei? Ou nos deu algum presente?

43 E responderam os homens de Israel aos homens de Judá, e disseram: Dez partes temos no rei, e até em Davi mais temos nós do que vós; por que, pois, fizestes caso menos de nós? E não falamos nós primeiro de tornar a trazer o nosso rei? Porém as palavras dos homens de Judá foram mais duras do que as palavras dos homens de Israel.

Comentário:

Após a morte de Absalão, Davi toma medidas para consolidar seu retorno ao trono de Israel. Ele envia mensageiros aos anciãos de Judá, pedindo que tragam de volta o rei. Ele também promete a Amasa, o comandante do exército de Absalão, o posto de Joabe como comandante do exército. Isso ajuda a garantir a lealdade de Judá, que vem ao encontro de Davi e o acompanha de volta ao Jordão.

Simei, que havia amaldiçoado Davi, vem pedir perdão, e Davi o perdoa. Mefibosete, neto de Saul, explica que foi enganado por seu servo Ziba e reafirma sua lealdade a Davi. Barzilai, um idoso que ajudou Davi, recusa uma oferta de ir a Jerusalém, mas sugere que seu servo Quimã vá em seu lugar. Após cruzarem o Jordão, há uma disputa entre os homens de Judá e Israel sobre quem deveria ter a honra de trazer Davi de volta.


2 Samuel 20:1-13

1 E aconteceu que, por ali, estava um homem de Belial, cujo nome era Seba, filho de Bicri, homem benjamita; e este tocou a trombeta, e disse: Não temos parte em Davi, nem herança no filho de Jessé; cada um às suas tendas, ó Israel.

2 Então todos os homens de Israel subiram de após Davi, e seguiram Seba, filho de Bicri; porém os homens de Judá se apegaram ao seu rei, desde o Jordão até Jerusalém.

3 Vindo, pois, Davi para a sua casa, a Jerusalém, tomou o rei as dez mulheres concubinas, que deixara para guardarem a casa, e as pôs numa casa de guarda, e as sustentava, porém não entrou a elas; e estiveram encerradas até ao dia da sua morte, vivendo como viúvas.

4 Disse mais o rei a Amasa: Convoca-me os homens de Judá para o terceiro dia; e tu então aqui te acha.

5 E foi Amasa convocar a Judá; porém demorou-se além do tempo que lhe tinha designado.

6 Então disse Davi a Abisai: Seba, filho de Bicri, nos fará mais mal do que Absalão; toma, tu, pois, os servos de teu senhor e persegue-o, para que não ache para si cidades fortes e escape dos nossos olhos.

7 Então saíram atrás dele os homens de Joabe, e os quereteus, e os peleteus, e todos os valentes; saíram de Jerusalém para perseguirem a Seba, filho de Bicri.

8 Chegando eles, pois, à grande pedra que está junto a Gibeão, Amasa veio perante eles; e Joabe cingia a sua roupa que vestia, e sobre ela tinha cingido uma espada, a qual estava presa aos seus lombos na sua bainha; e adiantando-se ele, lhe caiu a espada.

9 E disse Joabe a Amasa: Vai bem contigo, meu irmão? E com a mão direita de Joabe pegou na barba de Amasa, para o beijar.

10 E Amasa não se resguardou da espada que Joabe tinha na outra mão, de maneira que este o feriu com ela na quinta costela, e lhe derramou as entranhas por terra, e não o feriu segunda vez, e morreu. Depois, Joabe e Abisai, seu irmão, perseguiram a Seba, filho de Bicri.

11 Mas um dentre os homens de Joabe parou junto a ele, e disse: Quem há que queira bem a Joabe, e quem seja por Davi, siga a Joabe.

12 E Amasa estava envolto no seu sangue no meio do caminho; e vendo aquele homem que todo o povo parava, removeu Amasa do caminho para o campo, e lançou sobre ele um manto, visto que todo aquele que chegava a ele parava.

13 E como estava removido do caminho, todos os homens seguiram a Joabe, para perseguirem a Seba, filho de Bicri.

Comentário:

Logo após a restauração de Davi, Seba, filho de Bicri, um benjamita, incita uma rebelião contra Davi, proclamando que Israel não tem parte em Davi. Muitos israelitas seguem Seba, enquanto os homens de Judá permanecem leais a Davi. Davi, ao retornar a Jerusalém, isola suas concubinas e ordena a Amasa que reúna os homens de Judá para perseguir Seba.

Amasa se atrasa, e Davi envia Abisai com as tropas para caçar Seba. Joabe, que está com Abisai, encontra Amasa em Gibeão e, fingindo saudá-lo, o mata traiçoeiramente. O corpo de Amasa é removido do caminho, permitindo que as tropas continuem a perseguição a Seba.

Esses capítulos mostram os desafios de Davi ao consolidar seu reino e lidar com lealdades divididas e traições, além de ilustrar a complexidade das alianças e rivalidades dentro de Israel.

sábado, 1 de junho de 2024

Leitura Bíblica do dia 01 de junho

Leitura Bíblica do dia 01 de junho


Provérbios 16:14-15 - NVI

14 A ira do rei é um mensageiro da morte, mas o homem sábio a acalmará.

15 O rosto alegre do rei significa vida; seu favor é como nuvem de chuva na primavera.

Comentário:

Esses versículos destacam a importância de se lidar com autoridade e poder com sabedoria e discernimento.

Provérbios 16:14:

  • "A ira do rei é um mensageiro da morte": Este trecho enfatiza a seriedade da ira de uma figura de autoridade. No contexto de um rei, sua ira pode ter consequências graves e até fatais, sublinhando o poder que ele exerce sobre a vida das pessoas.
  • "Mas o homem sábio a acalmará": Aqui, a sabedoria é apresentada como uma ferramenta poderosa para mitigar a ira e as potenciais consequências destrutivas. Um homem sábio sabe como falar e agir para pacificar uma situação tensa.

Provérbios 16:15:

  • "O rosto alegre do rei significa vida": Um rei satisfeito ou alegre traz benefícios e segurança para os seus súditos. Seu bom humor pode ser um sinal de tempos de paz e prosperidade.
  • "Seu favor é como nuvem de chuva na primavera": A comparação com uma nuvem de chuva na primavera, que é essencial para o crescimento e a renovação, sugere que o favor do rei é vital e benéfico, trazendo bênçãos e revitalização para aqueles sob sua autoridade.

Esses versículos ensinam sobre a dinâmica de poder e a importância da sabedoria na interação com líderes e autoridades. Eles sublinham que a habilidade de acalmar a ira e buscar o favor de alguém em posição de poder pode trazer vida, prosperidade e bênçãos, ao mesmo tempo que evitam destruição e morte.


Salmo 119:153-176 - NVI

153 Olha para a minha aflição e livra-me, pois não me esqueço da tua lei.

154 Defende a minha causa e resgata-me; preserva a minha vida conforme a tua promessa.

155 A salvação está longe dos ímpios, pois eles não buscam os teus decretos.

156 Grande é a tua compaixão, Senhor; preserva a minha vida conforme as tuas leis.

157 São muitos os meus perseguidores e os meus adversários, mas não me desvio dos teus testemunhos.

158 Com grande desgosto vejo os infiéis, que não obedecem à tua palavra.

159 Vê como amo os teus preceitos! Dá-me vida, Senhor, conforme o teu amor leal.

160 A verdade é a essência da tua palavra, e todas as tuas justas ordenanças são eternas.

161 Poderosos perseguem-me sem motivo, mas é do teu coração que eu tenho medo.

162 Eu me regozijo na tua promessa como alguém que encontra grandes despojos.

163 Odeio e detesto a falsidade, mas amo a tua lei.

164 Sete vezes por dia eu te louvo por causa das tuas justas ordenanças.

165 Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar.

166 Aguardo a tua salvação, Senhor, e cumpro os teus mandamentos.

167 Obedeço aos teus testemunhos; amo-os infinitamente!

168 Obedeço aos teus preceitos e aos teus testemunhos, pois conheces todos os meus caminhos.

169 Chegue a ti o meu clamor, Senhor; dá-me entendimento conforme a tua palavra.

170 Chegue à tua presença a minha súplica; livra-me conforme a tua promessa.

171 Meus lábios transbordarão de louvor, pois me ensinas os teus decretos.

172 A minha língua cantará a tua palavra, pois todos os teus mandamentos são justos.

173 Com tua mão, prontamente me ajuda, pois escolhi os teus preceitos.

174 Anseio pela tua salvação, Senhor, e a tua lei é o meu prazer.

175 Que eu viva para te louvar, e que as tuas ordenanças me sustentem.

176 Ando vagueando como ovelha perdida; procura o teu servo, pois não me esqueço dos teus mandamentos.

Comentário:

Nesta passagem do Salmo 119, o salmista continua a expressar sua devoção à lei de Deus e seu desejo por livramento e proteção. Ele clama a Deus para olhar para sua aflição e resgatá-lo, enfatizando sua fidelidade aos decretos divinos. O salmista reconhece que a salvação está distante dos ímpios porque eles não seguem os mandamentos de Deus, enquanto ele próprio ama e obedece aos preceitos do Senhor.

Há uma forte ênfase na compaixão de Deus e na vida preservada através das Suas leis. O salmista está cercado por perseguidores e adversários, mas mantém sua lealdade aos testemunhos divinos. Ele expressa desgosto pelos infiéis que não obedecem à palavra de Deus e reafirma seu amor pelos preceitos divinos.

O salmista louva a Deus sete vezes ao dia por Suas justas ordenanças e desfruta de paz por amar a lei do Senhor. Ele clama por entendimento e suplica por livramento conforme as promessas de Deus, transbordando em louvor e cantando os mandamentos divinos. Ele pede ajuda e reafirma sua escolha de seguir os preceitos divinos, anseia pela salvação do Senhor e encontra prazer na Sua lei. Finalmente, ele se compara a uma ovelha perdida, pedindo a Deus que o procure, pois ele não esquece os mandamentos divinos.

Este trecho reflete uma profunda devoção e dependência de Deus, destacando a importância da lei divina como fonte de orientação, proteção e vida.


João 20:1-31 - NVI

1 No primeiro dia da semana, bem cedo, estando ainda escuro, Maria Madalena chegou ao sepulcro e viu que a pedra da entrada tinha sido removida.

2 Então correu ao encontro de Simão Pedro e do outro discípulo, aquele a quem Jesus amava, e disse: "Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o colocaram!"

3 Pedro e o outro discípulo saíram e foram para o sepulcro.

4 Os dois corriam, mas o outro discípulo foi mais rápido que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro.

5 Ele se curvou e olhou para dentro, viu as faixas de linho ali, mas não entrou.

6 A seguir, Simão Pedro, que vinha atrás dele, chegou, entrou no sepulcro e viu as faixas de linho,

7 bem como o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus. Ele estava dobrado à parte, separado das faixas de linho.

8 Depois o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, também entrou. Ele viu e creu.

9 (Eles ainda não haviam compreendido que, conforme a Escritura, era necessário que Jesus ressuscitasse dos mortos.)

10 Os discípulos voltaram para casa.

11 Maria, porém, ficou à entrada do sepulcro, chorando. Enquanto chorava, curvou-se para olhar dentro do sepulcro

12 e viu dois anjos vestidos de branco sentados onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.

13 Eles lhe perguntaram: "Mulher, por que você está chorando?" Ela respondeu: "Levaram embora o meu Senhor, e não sei onde o puseram".

14 Nisso ela se voltou e viu Jesus ali, em pé, mas não o reconheceu.

15 Disse ele: "Mulher, por que está chorando? Quem você está procurando?" Pensando que fosse o jardineiro, ela disse: "Se o senhor o levou embora, diga-me onde o colocou, e eu o levarei".

16 Jesus lhe disse: "Maria!" Então, voltando-se para ele, Maria exclamou em aramaico: "Raboni!" (que significa Mestre).

17 Jesus disse: "Não me segure, pois ainda não voltei para o Pai. Vá, porém, a meus irmãos e diga-lhes: Estou voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês".

18 Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: "Eu vi o Senhor!" E contou o que ele lhe dissera.

19 Ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana, estando os discípulos reunidos a portas trancadas por medo dos judeus, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: "Paz seja com vocês!"

20 Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se quando viram o Senhor.

21 Novamente Jesus disse: "Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio".

22 E com isso, soprou sobre eles e disse: "Recebam o Espírito Santo.

23 Se perdoarem os pecados de alguém, estarão perdoados; se não os perdoarem, não estarão perdoados".

24 Tomé, chamado Dídimo, um dos Doze, não estava com os discípulos quando Jesus apareceu.

25 Os outros discípulos lhe disseram: "Vimos o Senhor!" Mas ele lhes disse: "Se eu não vir as marcas dos pregos nas suas mãos, não puser o meu dedo onde estavam os pregos, e não puser a minha mão no seu lado, não crerei".

26 Uma semana mais tarde, os discípulos estavam outra vez ali, e Tomé com eles. Embora as portas estivessem trancadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: "Paz seja com vocês!"

27 Depois disse a Tomé: "Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia".

28 Disse-lhe Tomé: "Senhor meu e Deus meu!"

29 Então Jesus lhe disse: "Porque me viu, você creu? Felizes os que não viram e creram".

30 Jesus realizou na presença dos seus discípulos muitos outros sinais miraculosos, que não estão registrados neste livro.

31 Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e, crendo, tenham vida em seu nome.

Comentário:

João 20 narra os eventos ocorridos após a ressurreição de Jesus. No primeiro dia da semana, Maria Madalena descobre que a pedra que selava o sepulcro foi removida. Ela informa Pedro e o discípulo amado, que correm ao sepulcro e encontram apenas as faixas de linho. Maria, chorando, vê dois anjos e, ao se virar, encontra Jesus, embora inicialmente não o reconheça. Jesus revela sua identidade, dando a Maria a missão de informar aos discípulos sobre sua ressurreição e ascensão iminente.

Naquela tarde, Jesus aparece aos discípulos reunidos, desejando-lhes paz, mostrando suas feridas e soprando o Espírito Santo sobre eles. Tomé, ausente na primeira aparição, duvida da ressurreição até ver Jesus e tocar suas feridas uma semana depois. Jesus exorta Tomé a crer sem ver, destacando a bem-aventurança daqueles que creem sem terem visto.

O capítulo termina afirmando que Jesus realizou muitos outros sinais não registrados, mas os escritos visam levar os leitores a crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e que através dessa fé, tenham vida em seu nome.

Este capítulo destaca a vitória de Jesus sobre a morte, a confirmação da fé dos discípulos e a importância da crença na ressurreição para a vida eterna.


2 Samuel 18:1-33


1 Davi contou os seus soldados e nomeou comandantes de batalhões de mil e de cem.

2 Davi dividiu os seus soldados em três grupos, colocando um terço deles sob o comando de Joabe, outro terço sob o comando de Abisai, filho de Zeruia, irmão de Joabe, e o outro terço sob o comando de Itai, de Gate. O rei disse aos soldados: "Eu também irei com vocês".

3 Mas os soldados disseram: "Não, não deves ir; se formos obrigados a fugir, não se importará conosco; mesmo que metade de nós morra, também não se importará conosco; mas tu és igual a dez mil de nós. Será melhor dares-nos apoio da cidade".

4 O rei respondeu: "Farei o que parecer melhor a vocês". Então o rei se colocou junto à porta, enquanto os soldados marchavam em grupos de cem e de mil.

5 O rei ordenou a Joabe, Abisai e Itai: "Por amor a mim, tratem bem o jovem Absalão!" E todos os soldados ouviram quando o rei deu essa ordem a cada um dos comandantes a respeito de Absalão.

6 O exército de Davi marchou para combater Israel, e a batalha aconteceu na floresta de Efraim.

7 Ali o exército de Israel foi derrotado pelos soldados de Davi, e naquele dia houve uma grande matança de vinte mil homens.

8 A batalha se espalhou por toda a região, e naquele dia a floresta matou mais que a espada.

9 Durante a batalha, Absalão deparou-se com alguns soldados de Davi. Ele estava montado numa mula, e, quando a mula passou por debaixo dos galhos espessos de um grande carvalho, a cabeça de Absalão ficou presa no carvalho. Ele ficou pendurado no ar, enquanto a mula prosseguiu.

10 Um homem viu isso e foi informar a Joabe: "Acabei de ver Absalão pendurado num carvalho".

11 Joabe disse ao homem que lhe trouxe a notícia: "O que? Você o viu? Por que não o matou ali mesmo? Eu teria dado a você dez peças de prata e um cinto de guerreiro".

12 Mas o homem respondeu: "Mesmo que mil peças de prata me fossem pesadas nas mãos, eu não levantaria a mão contra o filho do rei. Em nossa presença o rei ordenou a você, a Abisai e a Itai: ‘Protejam, por amor a mim, o jovem Absalão’.

13 E, se eu tivesse traído a confiança do rei, nada disso teria sido escondido dele; e você mesmo teria se voltado contra mim".

14 Joabe disse: "Não vou perder mais tempo com você". Então pegou três flechas e com elas traspassou o coração de Absalão, que ainda estava vivo no carvalho.

15 E dez dos soldados de Joabe cercaram Absalão, atacaram-no e mataram-no.

16 Então Joabe tocou a trombeta para parar os soldados, e eles interromperam a perseguição a Israel.

17 Pegaram Absalão, jogaram-no numa grande cova na floresta e cobriram com uma enorme quantidade de pedras. E todo o Israel fugiu para casa.

18 Quando ainda vivia, Absalão tinha levantado um monumento para si no vale do Rei, dizendo: "Não tenho nenhum filho para preservar a memória do meu nome". Por isso deu seu próprio nome ao monumento. Chama-se monumento de Absalão até hoje.

19 Então Aimaás, filho de Zadoque, disse: "Deixe-me correr e levar ao rei a boa notícia de que o Senhor o livrou da mão de seus inimigos".

20 Joabe respondeu: "Hoje você não será o portador de boas notícias. Levará as boas notícias em outra ocasião. Hoje não, porque o filho do rei morreu".

21 Então Joabe chamou um cusita e disse-lhe: "Vá dizer ao rei o que você viu". O cusita inclinou-se diante de Joabe e correu.

22 Aimaás, porém, insistiu com Joabe: "Aconteça o que acontecer, deixa-me ir com o cusita". Mas Joabe respondeu: "Meu filho, por que deseja ir? Você não receberá recompensa pelas notícias".

23 Ele insistiu: "Deixe-me ir!" Joabe disse: "Está bem, pode ir". Então Aimaás correu pelo caminho da planície e passou à frente do cusita.

24 Davi estava sentado entre a porta interna e a externa da cidade. A sentinela subiu ao terraço que há sobre a porta, junto à muralha, olhou e viu um homem que vinha correndo sozinho.

25 A sentinela gritou, avisando o rei. O rei disse: "Se ele está sozinho, deve trazer boa notícia". E o homem aproximava-se cada vez mais.

26 Então a sentinela viu outro homem que vinha correndo e chamou o porteiro: "Olhe, vem outro homem correndo sozinho!" O rei disse: "Esse também deve estar trazendo boa notícia".

27 A sentinela disse: "Parece-me que o primeiro é Aimaás, filho de Zadoque". "Ele é um bom homem", disse o rei. "Trará boas notícias".

28 Então Aimaás chamou o rei: "Tudo bem?" Inclinou-se perante o rei com o rosto em terra e disse: "Bendito seja o Senhor, o teu Deus! Ele entregou os homens que se rebelaram contra o rei meu senhor".

29 O rei perguntou: "O jovem Absalão está bem?" Aimaás respondeu: "Vi grande confusão quando Joabe estava para enviar o servo do rei e a mim, teu servo, mas não sei o que aconteceu".

30 O rei disse: "Fique ali esperando". E Aimaás ficou esperando.

31 Então o cusita chegou e disse: "Ó rei meu senhor, ouve a boa notícia! Hoje o Senhor te livrou de todos os que se revoltaram contra ti".

32 O rei perguntou ao cusita: "O jovem Absalão está bem?" O cusita respondeu: "Que os inimigos do rei meu senhor e todos os que se levantam para lhe fazer mal acabem como aquele jovem".

33 Então o rei, profundamente abalado, subiu à sala que estava por cima da porta e chorou. Andando de um lado para o outro, gritava: "Ah, meu filho Absalão! Ah, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera ter morrido em seu lugar! Ah, Absalão, meu filho, meu filho!"

Comentário:

2 Samuel 18 relata a batalha entre as forças de Davi e as de seu filho rebelde, Absalão. Davi organiza seu exército e, por insistência dos soldados, fica na cidade enquanto os exércitos combatem na floresta de Efraim. As forças de Davi derrotam Israel, com muitas mortes. Durante a fuga, Absalão fica preso em um carvalho e é encontrado pelos homens de Davi. Embora Davi tenha ordenado que poupassem a vida de Absalão, Joabe, o comandante de Davi, mata Absalão.

Após a batalha, Joabe envia um mensageiro, um cusita, para informar Davi da vitória e da morte de Absalão. Aimaás, filho de Zadoque, também corre para levar a notícia. Quando Aimaás chega primeiro, ele fala da vitória, mas evita contar sobre a morte de Absalão. O cusita chega logo depois e, quando questionado, informa Davi da morte de seu filho.

Davi fica profundamente abalado com a notícia, lamentando a perda de Absalão com grande tristeza. Ele expressa um desejo doloroso de ter morrido no lugar de seu filho, revelando a profunda dor e conflito emocional que sente apesar da rebelião de Absalão.

Este capítulo destaca a complexidade das relações familiares e lealdades, bem como as tragédias pessoais que acompanham conflitos políticos e militares. A vitória militar é ofuscada pela perda pessoal de Davi, mostrando que mesmo um rei não está isento de dores e sofrimentos profundos.


2 Samuel 19:1-10


1 E foi dada a Joabe a notícia de que o rei estava chorando e lamentando por causa de Absalão.

E naquele dia a vitória se tornou em pranto para todo o povo, pois ouviram dizer naquele dia que o rei estava angustiado por seu filho.

E naquele dia o povo entrou na cidade às escondidas, como costumam fazer envergonhados quando fogem da batalha.

E o rei cobriu o rosto, e clamava a grandes vozes: Meu filho Absalão, Absalão meu filho, meu filho!

Então Joabe entrou na casa do rei, e disse: Hoje envergonhaste o rosto de todos os teus servos que hoje livraram a tua vida, a vida de teus filhos e de tuas filhas, a vida de tuas mulheres e de tuas concubinas,

amando aqueles que te aborrecem, e aborrecendo aqueles que te amam. Pois hoje entendemos que, se Absalão estivesse vivo e todos nós morrêssemos hoje, então estarias contente.

Levanta-te, pois, agora, e sai, e fala ao coração de teus servos; pois juro pelo Senhor que, se não saíres, nem um só ficará contigo esta noite; e será pior para ti do que todo o mal que te sobreveio desde a tua mocidade até agora.

Então o rei se levantou e se sentou à porta. E foi anunciado a todo o povo, dizendo: Eis que o rei está sentado à porta. E veio todo o povo perante o rei. Porém Israel havia fugido, cada um para as suas tendas.

E todo o povo disputava por todo o Israel, dizendo: O rei nos livrou dos inimigos, e ele nos salvou da mão dos filisteus; e agora ele fugiu do país por causa de Absalão.

E Absalão, a quem tínhamos ungido sobre nós, morreu na batalha. Agora, pois, por que vos calais para fazer voltar o rei?

Comentário:

Este texto descreve o retorno do rei Davi a Jerusalém após a rebelião de seu filho Absalão. Davi está profundamente angustiado pela morte de Absalão, o que causa conflito entre seus seguidores. Joabe, comandante do exército de Davi, repreende o rei por não reconhecer o sacrifício de seus seguidores. Davi, então, se posiciona publicamente para acalmar o povo e restaurar sua autoridade. O povo argumenta que o rei os protegeu, e agora deveriam trazê-lo de volta ao poder. Esses versículos refletem as complexas dinâmicas emocionais e políticas envolvidas na restauração de Davi como líder após uma crise familiar e militar.

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